quinta-feira, 7 de abril de 2011

Cartilha sobre o Bulling é lançada para orientar educadores e pais contra o problema

Após ser amplamente discutido por educadores, psicólogos, médicos e profissionais da área de Direito, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) lançou ontem (20) uma cartilha de orientação contra o Bulling (toda e qualquer forma de agressão escolar e doméstica). O guia é destinado a pais e professores com a finalidade de orientá-los a identificar e solucionar o problema social que afeta crianças e adolescentes em todo o mundo. O manual é de autoria da psiquiatra e autora do livro Bulling: Mentes Perigosas, Ana Beatriz Barbosa e será distribuído nas escolas públicas e particulares de todo o país. 
Clique no link abaixo para fazer o download da cartilha:http://www.ucob.org.br/download/arquivos/21102010123236.pdf

Se na escola o problema acontece mais frequentemente entre as crianças, por outro lado, com a grande popularidade das redes sociais, o problema também passou atingir os adolescentes, que muitas vezes usam a internet para divulgar conteúdo agressivo contra colegas de classe.
Em uma entrevista concedida ao G1 (portal de notícas da Globo), Ana Beatriz fez um alerta para a necessidade de se elaborar uma legislação nacional contra a prática. “Hoje cada estado tem a sua como se fosse um problema local. Não podemos pensar no bulling como um fenômeno particular. As crianças que batem e humilham crescem e viram adultas. É uma maneira de tratar um problema e prevenir a violência na sociedade”. 
Para a coordenadora do projeto Quebrando o Silêncio no Tocantins, a cartilha ajudará de forma mais eficiente na conscientização. “O bulling é um problema social que tem crescido a cada dia dentro das escolas e até mesmo no próprio ambiente doméstico. Esse material elaborado pelo governo é muito bem-vindo porque quanto mais ações tivermos, maiores serão as chances de conscientizar a sociedade de quanto o bulling é prejudicial tanto para o agressor, quanto para a vítima”, analisa. O projeto Quebrando o Silêncio é uma campanha da Igreja Adventista criado há oito anos com a finalidade de ajudar a inibir a violência contra mulheres, crianças e idosos.


Fonte: UCOB
Por Luzia Paula com informações do G1

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